A liberdade é algo tão bonito. Ser livre tem suas vantagens. Ser livre também
tem suas desvantagens.
Amo ser livre. Amo essa tresloucada sensação. Amo o vento
tocando o rosto. Amo poder voar. Amo o ir e vir sem dar satisfações.
Ser livre é viver uma gostosa solidão a dois. O eu interior, com
o eu exterior. Egoísmo? Não! Apenas uma escolha, uma opção!
A consequência é amargar alguns momentos de nostalgia e em
outros, vibrar por não ter um relógio no controle, nem um amor explosivo.
Amor possessivo, amores que se instalam como GPS, amores de
carteirinha. Como já se dizia a muito por ai: Antes só, do que mal acompanhado
(a)!
Antes um banho de sol, à solitária. Viver livre, recluso e
algemado à solidão, do que viver em forçado regime semi-aberto.
A verdade é que não quero ter um endereço fixo, ser território
demarcado, nem ter, ser, ou pertencer a alguém.
“Solteiro (a) sim, sozinho (a) nunca”. Quem tem Deus nunca está
só! Prefiro meus vazios e carências, do que cair em um poço vazio de sentimentos e
emoções.
Ser livre é viver preso! É uma prisão cheia de regalias, uma
gostosa liberdade provisória.
Ser livre é vigiar-se e ser vigiado pelos pensamentos dia e
noite! É sermos eternamente responsáveis pelos nossos atos.
Leandro
M. Cortes