O luxo reside na simplicidade
Luxo é vive na simplicidade e no
aconchego interior de algumas doces, mas sinceras e verdadeiras palavras.
Luxo é saber ouvir, calar,
silenciar e reconhecer que não se é sempre o senhor e dono da verdade.
Luxo é ter um amigo que te chame
a atenção, que te abra os olhos e toque em seus ombros e te carregue no colo.
Luxo é poder acordar pela manhã,
ver o sol nascer e poder retornar ao entardecer com a certeza do amanhã.
Luxo, não é andar sobre salto
alto. É saber de onde vem e saber que dessa vida nada se leva, senão os valores
interiores.
Luxo, não é ostentar porres, nem
baladas, nem looks, nem a lisura e maciez da pele. Luxo é dar valor as rugas,
marcas do tempo que valorizam e edificam o ser.
Luxo é ser simples. Ser por fora
o que se é por dentro. É ser reflexo dos próprios atos. É vestir-se com sonhos
e acordar com realizações.
O luxo não atenta aos detalhes,
mas a riqueza dos pensamentos, do pensar, da autenticidade com que se
representa.
Luxo não é ter exclusividade, um
status, nem conforto, nem desconforto e nem valores em cifras.
Luxo é ser reconhecido e
valorizado pelos irretocáveis bens interiores que se tem e pelo bem que se faz ao outro.
Luxo é ser feliz com o pouco, ou
quase nada que se tem. Pois, esse pouco pode ser o muito na vida de alguém.
Leandro M. Cortes
Leandro M. Cortes