segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O luxo reside na simplicidade


O luxo reside na simplicidade

Luxo é vive na simplicidade e no aconchego interior de algumas doces, mas sinceras e verdadeiras palavras.
Luxo é saber ouvir, calar, silenciar e reconhecer que não se é sempre o senhor e dono da verdade.
Luxo é ter um amigo que te chame a atenção, que te abra os olhos e toque em seus ombros e te carregue no colo.
Luxo é poder acordar pela manhã, ver o sol nascer e poder retornar ao entardecer com a certeza do amanhã.
Luxo, não é andar sobre salto alto. É saber de onde vem e saber que dessa vida nada se leva, senão os valores interiores.
Luxo, não é ostentar porres, nem baladas, nem looks, nem a lisura e maciez da pele. Luxo é dar valor as rugas, marcas do tempo que valorizam e edificam o ser.
Luxo é ser simples. Ser por fora o que se é por dentro. É ser reflexo dos próprios atos. É vestir-se com sonhos e acordar com realizações.
O luxo não atenta aos detalhes, mas a riqueza dos pensamentos, do pensar, da autenticidade com que se representa.
Luxo não é ter exclusividade, um status, nem conforto, nem desconforto e nem valores em cifras.
Luxo é ser reconhecido e valorizado pelos irretocáveis bens interiores que se tem e pelo bem que se faz ao outro.
Luxo é ser feliz com o pouco, ou quase nada que se tem. Pois, esse pouco pode ser o muito na vida de alguém.

Leandro M. Cortes