Sempre optei pela sinceridade
cheia de defeitos, do que a perfeição maquiada pela falsidade. Não morro de
amores por todo mundo, mas dentro do meu mundo, amo a todos aqueles que me são
essências diante da vida.
Sobre os meus erros? Errei. Erro
e vou errar mais uma centena de vezes, mas foram eles, os meus pequenos erros
no passado que foram construindo o meu presente.
Há quem pense que me conhece, sem
nunca ter vivido os meus silêncios gritantes, mas o pior dos meus inimigos fora
eu mesmo, que sempre fui um desconhecido, um mero inquilino dentro de mim
mesmo, até me descobrir vivo aqui dentro.
O que você pensa sobre mim?
Sinceramente é só mais um pensamento teu, o que não me define, nem me descreve,
nem me conclui, pois estou em constante transformação, maturação diante da
árvore da vida, e não preciso que você creia na minha mudança, já que ela é
interna, invisível aos olhos.
Gosto da simplicidade cotidiana,
ao dia a dia enfeitado. Gosto de quem me faz gargalhada, leveza, longe da
tristeza. Gosto da conversa que cura,
longe da palavra que machuca. Gosto de olhares sinceros, longe dos lábios
envenenados. Gosto do silêncio que fala, ao pensamento que deduz.
Um dia me disseram que era
impossível, mas ninguém nos disse que é possível se superar. E foram meus
pequenos naufrágios diante da vida, que me deram a sabedoria necessária para
remar sempre em frente, a não desistir dos meus ideias.
Então, eu cresci, não com a
passagem dos anos, mas com as pancadas da vida, que me fizeram mais fortes e
amadurecer.
Foi aí que aprendi a não esperar
pelo tempo, a não viver de sonhos, a não acumular lembranças e memórias, mas
arquivar tudo como experiência, a ignorar o que me faz mal, a trazer calma para
a alma e oração para o coração diante das tempestades desse gigantesco mar que
é a vida.
Leandro M. Cortes