terça-feira, 2 de maio de 2017

Das procuras



O que procuras? A felicidade?
Porque procuras em todos
Os cantos, becos e ruas,
E faces e corpos, mas que tolice,
Revirar o mundo, se perdestes
Os óculos, olhos da alma.
E vai se perdendo do amor e da
Da vida entre procuras,
Idealizando a vida dos sonhos,
Entre corpos vazios de calor,
Recobertos por um amor superficial
E passageiro, que te fazem o
Mais prazeroso dos parques de
Diversões e te usam como o
Mais doce e sutil recreio entre
Madrugadas frias. Não exponha
Teu coração a nu, ao que quer
Te deixar desnuda com palavras
Ilusórias, nem ao que quer apenas
Alugar-lhe e usar o corpo sem a
Intenção de amar-te.

 Leandro M. Cortes