“Mãe, quem dera se por um descuido, Deus te
fizesse eterna”. Concordo plena e eternamente com a frase.
Mãe quem dera se deus te fizesse imoral,
imune as intempéries do tempo e as mazelas do mundo.
Mãe é certeza diante das incertezas, é
segurança diante das inseguranças. Mãe é guerreira sem armadura.
Mãe é aquela que sempre segura nossas barras,
enquanto seguramos na barra das suas calças.
Mãe é insistência diante das nossas quase
desistências. Mãe é a memória vida do nosso passado.
É enciclopédia, biblioteca viva a nossa
inteira disposição. Mãe é coadjuvante diante do nosso protagonismo.
É tão bom ser criança, é tão bom ser adulto,
é tão bom ser livre, mas essa liberdade assistida é ainda melhor.
Mãe é uma viagem, mãe paga mico, mãe erra na
ânsia de acertar. Os melhores conselhos vêm delas, o faro de mãe nunca falha.
Mãe é bússola diante do mundo, é referência
diante da vida. Mãe é agasalho, é calor, é amor diante da frieza do mundo.
Mãe é aprendiz diante da vida, é a nossa
escola diante da vida. Mãe é apartidária, mas é a nossa eleitora mais fiel.
Mãe é antiquada, que nada, mãe é
moderníssima. Mãe é palavra que nunca sai de moda,
Mãe é marca registrada diante do mundo. Somos
um, somos, dois somos, três, somos quatro... Mas mãe é uma só.
Mãe é essência, enquanto o mundo é aparência.
Mãe erra na ânsia de acertar. Mãe chora, ora, mãe é proteção.
Mãe é atenção, é preocupação, é coração, é
exagero, É dramática, é performática. Mão não faz anos, mãe é atemporal.
Mãe é essa eterna ligação por esse cordão
umbilical invisível. Mãe é graça, é de graça. É graça de Deus
Mãe quem dera se por um descuido Deus te
fizesse imortal.
Leandro M. Cortes