Repostagem 28 de novembro de 2014
Eternamente chaves!
Naquela
hora morreu muita coisa! Foi além do silêncio forçado da alma. Além daquela
irreverência.
Foi
o fim de uma quase que eterna infância. Quem não se sentiu órfão nessa hora?
Teria
morrido mil outras vezes por outras bocas e palavras perdidas. Em horas
impróprias.
Mas,
preferiu morrer por conta. Morrer na hora certa. Não morrer, mas, adormecer.
Repousar eternamente.
Naquela
hora morreram uma centena de milhares, milhões de sorrisos inocentes. Quem não fora criança um dia?
Quem
não o viu ou ouviu falar sobre esse gênio dos bordões. Quem nunca sentou a
frente uma televisão preta e branca e deu cores a essa lenda.
Quem
nunca se compadeceu com aquelas trapalhadas e forma inocente de nos servir no
mesmo horário.
Quem
nunca disse: “Isso, isso, isso”? Quem nunca se pegou falando: “Ta bom, mas não
se irrite”!
Morri!
Sim eu morri por uma fração de tempo. Vivi o meu luto, tempo o suficiente para
concluir que o melhor é viver. Tentar sobreviver sem esse ícone humorístico.
Um
humor leve, singelo e sem palavrões. Recheado de doces palavras!
Pois,
as cortinas se fecham, o show se encerra, mas o espetáculo continua. A vida
continua!
Leandro M. Cortes