domingo, 9 de agosto de 2015

Eternamente chaves!

Repostagem 28 de novembro de 2014
Eternamente chaves!
Naquela hora morreu muita coisa! Foi além do silêncio forçado da alma. Além daquela irreverência.
Foi o fim de uma quase que eterna infância. Quem não se sentiu órfão nessa hora?
Teria morrido mil outras vezes por outras bocas e palavras perdidas. Em horas impróprias.
Mas, preferiu morrer por conta. Morrer na hora certa. Não morrer, mas, adormecer. Repousar eternamente.
Naquela hora morreram uma centena de milhares, milhões de sorrisos inocentes.  Quem não fora criança um dia?
Quem não o viu ou ouviu falar sobre esse gênio dos bordões. Quem nunca sentou a frente uma televisão preta e branca e deu cores a essa lenda.
Quem nunca se compadeceu com aquelas trapalhadas e forma inocente de nos servir no mesmo horário.
Quem nunca disse: “Isso, isso, isso”? Quem nunca se pegou falando: “Ta bom, mas não se irrite”!
Morri! Sim eu morri por uma fração de tempo. Vivi o meu luto, tempo o suficiente para concluir que o melhor é viver. Tentar sobreviver sem esse ícone humorístico.
Um humor leve, singelo e sem palavrões. Recheado de doces palavras!
Pois, as cortinas se fecham, o show se encerra, mas o espetáculo continua. A vida continua!

Leandro M. Cortes