Pequenas corrupções
Exigimos autenticidade, mas por vezes faltamos com a verdade. Contamos pequenas mentiras, para omitir pequenos delitos.
Clamamos por lisura e transparência, mas maquiamos o nosso extrato negativo com nós mesmos.
Gritamos por independência, mas somos cumplicidade dessa taciturna realidade. Mudar, requer bem mais que palavras. Requer atos e atitudes.
São nas minúsculas e imperceptíveis corrupções cotidianas, que corroboramos com as grandes corrupções.
É a fila que furamos, o acento, ou a vaga preferencial que não cedemos. A carteirinha que falsificamos. A cola na prova que ocultamos.
O valor exorbitante que cobramos ilicitamente. O troco que deixamos de dar. O aparelho pirateado, o imposto sonegado.
Somos Tolerantes com a manipulação, com tudo que for genérico, mas somos extremamente preconceituosos com o original.
É esse ínfimo conjunto de atitudes que nos fazem tornamos coniventes com a alta hierarquia e transgressores da dita ética.
Gritamos escandalosamente nas redes sociais. Mas, socialmente cometemos nossos deslizes e escândalos morais.
Ridicularizamos os vícios alheios, mas não abandonamos os velhos hábitos. nos indignamos com desvios públicos, mas consentimos com os nossos desvios privados.
Condenamos os desvios de conduta coletivo, mas inocentamos nossos erros individuais. Fazemos vistas grossas ao famoso jeitinho brasileiro.
Somos ao mesmo tempo promotores atuantes contra o mal nesse processo e advogamos silenciosamente em causa própria.
Somos igualmente mocinhos e vilões nesse julgamento. Algozes e benfeitores. Uma legião de Robin Hoods vivendo suas pequenas corruções diárias.
Clamamos por lisura e transparência, mas maquiamos o nosso extrato negativo com nós mesmos.
Gritamos por independência, mas somos cumplicidade dessa taciturna realidade. Mudar, requer bem mais que palavras. Requer atos e atitudes.
São nas minúsculas e imperceptíveis corrupções cotidianas, que corroboramos com as grandes corrupções.
É a fila que furamos, o acento, ou a vaga preferencial que não cedemos. A carteirinha que falsificamos. A cola na prova que ocultamos.
O valor exorbitante que cobramos ilicitamente. O troco que deixamos de dar. O aparelho pirateado, o imposto sonegado.
Somos Tolerantes com a manipulação, com tudo que for genérico, mas somos extremamente preconceituosos com o original.
É esse ínfimo conjunto de atitudes que nos fazem tornamos coniventes com a alta hierarquia e transgressores da dita ética.
Gritamos escandalosamente nas redes sociais. Mas, socialmente cometemos nossos deslizes e escândalos morais.
Ridicularizamos os vícios alheios, mas não abandonamos os velhos hábitos. nos indignamos com desvios públicos, mas consentimos com os nossos desvios privados.
Condenamos os desvios de conduta coletivo, mas inocentamos nossos erros individuais. Fazemos vistas grossas ao famoso jeitinho brasileiro.
Somos ao mesmo tempo promotores atuantes contra o mal nesse processo e advogamos silenciosamente em causa própria.
Somos igualmente mocinhos e vilões nesse julgamento. Algozes e benfeitores. Uma legião de Robin Hoods vivendo suas pequenas corruções diárias.
Leandro M. Cortes
