sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Pequenas gentilezas


Pequenas gentilezas
São as pequenas gentilezas do dia a dia que vão conquistando uma mulher. São nos minúsculos atos que vai se cativando o amor.
Um pequeno elogio. Um simples presente. Um livro. Aquele doce, ou aquelas flores. A ida ao cinema. O passeio no parque.
Aquela janta inesperada. A fuga da rotina, o sequestro do prazer, só você e o amor em um lugar paradisíaco.
Pequenas gentilezas, que soam como proezas, em períodos de escassez do romantismo. Vive-se a sombra da era primitiva.
Vive-se a fartura do prazer e a falta do amor. Não faça só amor, compartilhe carinho, doçuras, toques. Esses clichês que transcendem o tempo.
Que se repitam, mas transmutem entre si. Uma porção de delicadeza, não o fará perder a masculinidade, pelo contrário, irá reafirmar o seu amor. A sua sensibilidade e capacidade de viver o mundo feminino.
São as imperceptíveis cortesias no relacionamento que vão prolongando a relação. Não ceda ao ciúme, nem ao egoísmo, mas confirme suas liberdades sem condicionamentos.
O amor não exige condições, nem redige cartilha, nem antes, nem durante, mas o mínimo que se espera é autoafirmação das preliminares que antecedem a união.
Não transforme o dia a dia em uma pista de atletismo em que cada vez mais aumenta o distanciamento entre ambos.
Ande lado a lado,s em partir para o sentimentalismo, sem apelar, nem recorrer a táticas de guerrilha.
Não abdique da sua presença, no entanto, não se torne cri-cri, nem possessivo, nem um ditador.
Faça-a amar mesmo na ausência. Pois, o amor não requer cuidados em tempo integral, nem tolera viver sitiado.