sábado, 22 de outubro de 2016

Sempre ao seu lado


Sempre ao seu lado, quem não assistiu ao filme deveria assistir. É o que melhor define a lealdade animal x homem.
Sempre ao seu lado é uma lição de amor incondicional sobre algo que levamos um avida inteira para compreender, o amor.
Sempre ao seu lado é uma história de amor e devoção, de fidelidade, entrega e companheirismo.
Pode ser um amor que não é a sua cara, mas é amor à primeira vista, atráves do olhar deles, o melhor amigo do homem.
A solidão não lhes cabe, cabe a nós, nós somos os solitários. Eles são e sempre serão solidários aos nosso silêncios.
A tristeza não lhe convém é felicidade, êxtase puro, são famintos por natureza, não só por uma ração, mas por viver.
Porque eles sabem que o seu tempo aqui é curto, e como já dizia a frase, cujo autor desconheço o nome, “eles já nascem sabendo amor de um jeito que levamos uma vida inteira para aprender”.
Não importa se eles têm alma ou não, se pensam ou não, eles sentem e também sofrem, também necessitam de um abraço, de um olhar, de um afago, de companhia.
Eles são os nossos terapeutas mudos, nada falam apenas nos ouvem. Seus olhares traduzem muitas vezes o que gostaríamos de ouvir dentro de um silêncio acolhedor.
Eles são os únicos que não nos abandonam, quando todo o resto já nos abandonou. Lembrei-me de uma frase: “quanto mais eu conheço o ser humano, mas me apaixono pelos animais”.
Ele não é só o teu cão de guarda, nem só o teu guia, companhia ade caminhadas. É e sempre será aquele amigo fiel e inseparável.
Você pode ficar o dia inteiro fora, dias, ou meses, mas a volta é e sempre será com festa, latidos e gestos que tão bem traduzem o ser feliz.
Ele pode destruir teus chinelos, sapatos, móveis, sofá, mas sempre vão te olhar com ares de inocência e pureza.
Você vai esbravejar gritar, raiar e até mesmo deixa-lo de castigo, mas o pedido de desculpas sempre será com um abraço, um aperto de mão, um dar as patas, uma lambida de arrependimento.
E quem resiste a um olhar de orelhas caídas, murchas com o cola entre as pernas. Haja coração. É um amor que não se esgota, que se renova diariamente.
A você dono de primeira viajem desejo sorte e mais paciência com o seu amigo de quatro patas.
Não os abandone, acolha-os. Não os machuque, proteja-os. Não os trate com indiferença, de a eles o amor que merecem.
A maldade do homem por vezes ataca e fere, enquanto a ferocidade animal apenas se defende. Não são os animais que deveriam ser domesticados, mas sim alguns donos deveriam ter seus atos adestrados.
Dê a eles amor e eles te darão o coração. Ceda-lhes o coração e eles serão eternamente gratos a você.
Leandro M. Cortes