Te quero tão bem, de um modo tão desajeitado e você tem me virado do avesso, me revirado, e tenho pensado tanto, mas tanto em mim, em você, em nós,
Nessas coisas tão bonitas e piegas que a gente pode viver, entende? Penso que o nosso presente ainda poderá ser o nosso futuro, ainda que o nosso passado tenha sido distante, longe um do outro,
Mesmo que o nosso amor tenha servido a guerra, veteranos que somos, saberemos pular as armadilhas do amor,
As ciladas da vida e servir um ao outro, ao amor, sem medo, sem receio, sem neura, sem esperas e sem amarras,
Tem horas que te vejo longe, perdido e te encontro e te conto algumas coisas e te pego a alma na palma da mão
E olho aí dentro, no fundo desse poço me olhando tão de um jeito cheio de luz e amor, você me provoca, me tortura,
Me deixa tão perdida entre teus mistérios e segredos, e te olho pelo buraco da fechadura da alma
Descoberto, desnudo de qualquer certeza, mas é preciso arriscar meu bem. Me de a mão e venha viver comigo esse exato momento,
Esse agora tão doce que existe entre a gente, venha dividir comigo minhas loucuras, meus medos, meus dengos, meus defeitos, venha.
Arranca logo de mim, o que me faz um passado frustrado, me enche com o teu presente tão cheio de esperanças
E me faz teu futuro tão regado de certezas. Abre logo a janela da tua alma e me puxa, me tira, me salva logo desse inferno e me leva para
Dentro do teu céu tão azul, tão sorridente, tão quente, tão cheio de amor, tenho andado tão sufocada e perdida entre porres e ressacas de coisas e pessoas,
Da vida que me leva a perdição, venha. Penso que seria tão bonito ver o mundo rodar, girar entre teus braços embriagada com o teu amor.
Venha ser o meu último respiro, suspiro na tentativa sair dessa vida mundana
Onde me perco todos os dias entre a realidade e os sonhos, entre tudo que estou bebendo e que vai matando lenta e vagarosamente o meu futuro,
Venha, eu tento, você tenta, nós tentamos e quem sabe a gente não caia nessa louca tentação que é amar um ao outro.
Venha ser o meu presente, agora, antes que seja tarde e eu não passe de uma breve lembrança no filtro da memória do tempo.
Nessas coisas tão bonitas e piegas que a gente pode viver, entende? Penso que o nosso presente ainda poderá ser o nosso futuro, ainda que o nosso passado tenha sido distante, longe um do outro,
Mesmo que o nosso amor tenha servido a guerra, veteranos que somos, saberemos pular as armadilhas do amor,
As ciladas da vida e servir um ao outro, ao amor, sem medo, sem receio, sem neura, sem esperas e sem amarras,
Tem horas que te vejo longe, perdido e te encontro e te conto algumas coisas e te pego a alma na palma da mão
E olho aí dentro, no fundo desse poço me olhando tão de um jeito cheio de luz e amor, você me provoca, me tortura,
Me deixa tão perdida entre teus mistérios e segredos, e te olho pelo buraco da fechadura da alma
Descoberto, desnudo de qualquer certeza, mas é preciso arriscar meu bem. Me de a mão e venha viver comigo esse exato momento,
Esse agora tão doce que existe entre a gente, venha dividir comigo minhas loucuras, meus medos, meus dengos, meus defeitos, venha.
Arranca logo de mim, o que me faz um passado frustrado, me enche com o teu presente tão cheio de esperanças
E me faz teu futuro tão regado de certezas. Abre logo a janela da tua alma e me puxa, me tira, me salva logo desse inferno e me leva para
Dentro do teu céu tão azul, tão sorridente, tão quente, tão cheio de amor, tenho andado tão sufocada e perdida entre porres e ressacas de coisas e pessoas,
Da vida que me leva a perdição, venha. Penso que seria tão bonito ver o mundo rodar, girar entre teus braços embriagada com o teu amor.
Venha ser o meu último respiro, suspiro na tentativa sair dessa vida mundana
Onde me perco todos os dias entre a realidade e os sonhos, entre tudo que estou bebendo e que vai matando lenta e vagarosamente o meu futuro,
Venha, eu tento, você tenta, nós tentamos e quem sabe a gente não caia nessa louca tentação que é amar um ao outro.
Venha ser o meu presente, agora, antes que seja tarde e eu não passe de uma breve lembrança no filtro da memória do tempo.
Leandro M. Cortes
